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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Segundo a pesquisa, 57% dos estudantes que concluem o 3º ano do ensino básico não fazem contas de adição e subtração

Segundo a pesquisa, 57% dos estudantes que concluem o 3º ano do ensino básico não fazem contas de adição e subtração, em leitura, o desconhecimento do que é recomendado chega a 43% .

Prova ABC, feita por 6 mil estudantes das redes pública e privada das capitais, revela que 44% leem mal, 46% escrevem errado e 57% têm sérias dificuldades em matemática. 'Estamos produzindo crianças escolarizadas que são analfabetas', diz especialista.

A avaliação foi feita pela organização em parceria com o Instituto Paulo Montenegro/Ibope, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Os alunos também foram avaliados na área da escrita, onde 46,6% dos avaliados não apresentaram um desempenho esperado ou seja, foram incapazes de desenvolver a temática proposta para uma redação.

Os resultados da avaliação apresentaram diferenças entre as regiões do país e entre as escolas públicas e privadas. O Centro-Oeste apresenta o segundo melhor percentual no caso da leitura e da matemática, atrás apenas da Região Sul.

As regiões Norte e Nordeste ficam abaixo da média nacional nos três critérios: leitura, matemática e escrita.

Já as escolas públicas apresentam resultados inferiores às particulares em todas as regiões.

No caso da matemática, a rede de ensino pública não atingiu pontuação satisfatória em nenhuma região.

Para MEC petista a saída é ter paciência histórica.

De acordo com a secretária de educação básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, é preciso ter uma "paciência histórica".
"Temos que fazer o que não foi feito nos séculos 19 e 20: colocar todas as crianças na escola, garantir o aprendizado e fazer com que os pais e as mães voltem para a escola. O Brasil se acostumou com a desigualdade de oportunidade durante muito tempo", disse.

Não se esqueça:

Pré candiato de Lula a prefeito de São Paulo, Fernando Hadad responsável pelo ministério da educação brasileiro.