O Ministério Público Federal em Goiás vai investigar se o Sistema Único de Saúde (SUS) está deixando de fornecer um medicamento contra o câncer de mama no estado.
Foi instalado um inquérito civil público que vai apurar a oferta e a disponibilidade do remédio "Arimidex" (anastrozol). De acordo com o procurador da República Ailton Benedito, o anastrozol não integra a tabela de procedimentos quimioterápicos do SUS, embora seja muitas vezes receitado às pacientes da rede pública e tenha um alto custo - R$ 400 a caixa com 30 comprimidos.
- O acesso igualitário e universal às ações e serviços públicos de saúde está garantido na Constituição - afirma ele.
O Ministério Público já expediu ofícios ao Instituto Nacional de Câncer (Inca), à Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde.
Do Inca, o MPF requisita um parecer técnico expondo as características do anastrozol, informando a efetividade terapêutica , a segurança clínica, a relação custo-efetividade e a eventual existência de medicamentos similares ou genéricos.
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