do blog prosaepolitica.wordpress.com de Giulio Sanmartini |
Reportagem da jornalista Luciana Marques na revista veja (www.veja.com.br), mostra que jovens na faixa etária dos 12 aos 17 anos são os mais prejudicados por problemas como pobreza, criminalidade e abuso sexual, segundo relatório do Unicef.
O estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) , Situação da Adolescência Brasileira 2011, mostra que a pesar da propaganda oficial do governo Petista a pobreza atinge 29% da população no Brasil, enquanto o porcentual de adolescentes em situação de miséria chega a 38%, e do total de jovens 20% estão fora da escola, os meninos representam 68,4% do total de 500.000 adolescentes que não sabem ler, o que demonstra uma desigualdade de gênero na educação.
Cor - A pesquisa também mostrou desigualdades raciais. O adolescente negro tem quatro vezes mais riscos de ser assassinado do que o branco. E o indígena tem três vezes mais chances de ser analfabeto do que os demais brasileiros de sua faixa etária. O Unicef afirma que é preciso atenção especial principalmente aos adolescentes que vivem nas ruas, vítimas de exploração sexual, mães, chefes de família. O órgão propõe que o governo invista, não só na primeira infância, mas também na faixa etária que se segue para que o impacto das medidas iniciais não se perca na etapa seguinte.
"O Brasil não será um país de oportunidade se um adolescente negro continuar a conviver com a desigualdade que faz com que ele tenha quatro vezes mais possibilidades de ser assassinado do que um adolescente branco", defende o trabalho.
“O Brasil precisa reverter a situação atual em que os direitos dos adolescentes são mais violados do os que outros grupos”, afirmou Marie-Pierre Poirier.
O número de homicídios, por exemplo, é o dobro entre os adolescentes em relação aos brasileiros em geral: são 43 mortes a cada 100.000 jovens entre 15 e 19 anos. Outro exemplo é que 80% dos casos denunciados de abuso sexual foi relatado por meninas.
Hoje há 21 milhões de pessoas entre 12 e 18 anos no Brasil, ou seja, 11% da população.