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sexta-feira, 16 de março de 2012

Governo Tucano Investe em Segurança Pública e polícia técnico-científica ganha equipamento inédito para análises químicas.


Randox é o primeiro instalado no Brasil e um dos 40 em funcionamento no mundo

Demorou mais de dois meses para que a polícia soubesse a causa da morte do lutador Ryan Gracie, ocorrida em 15 de dezembro de 2007. O laudo ficou pronto dois meses depois e apontou para uma mistura indevida de medicamentos, aliada ao consumo de droga.

O médico da vítima acabou indiciado por homicídio culposo. Da morte do lutador à conclusão do inquérito, foi um processo longo que poderia ter sido abreviado caso o Estado tivesse um equipamento especial para a identificação de substâncias. Hoje, esse problema já não existe.

O Núcleo de Toxicologia Forense do Instituto Médico Legal do Estado adquiriu neste mês o Randox Evidence Biochip Away Technology. Usado para analisar amostras químicas, o aparelho é o primeiro a ser instalado no Brasil e um dos 40 em funcionamento no mundo.

De origem irlandesa, detecta quantidades exatas de substâncias presentes no sangue ou na urina da vítima, no menor tempo possível. Hoje, no Estado, é possível realizar 50 análises em cinco horas e meia. Com o Randox, serão 330 no mesmo período, ou, uma por minuto.

Análises simultâneas

Basicamente, o aparelho é usado para realizar análises simultâneas da mesma amostra de urina ou de sangue, identificando a presença de até 14 grupos distintos de drogas. Além disso, tanto o sangue como a urina podem ser usados in natura, ou, exatamente, da forma como foram extraídos, sem a necessidade de nenhum outro procedimento como a diluição ou a mistura com reagente.