Jamal, Rodolfo, Daniel -1, Eduardo Menck e todos os que criaram no encontro em Pirituba, obrigado por insistirem.
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Sombrio o cinza chumbo nos persegue |
Manifestação e apropriação do espaço público, são as duas principais ações de quem faz, vive e pratica o Grafite, essa forma de manifestação artística caracterizada pela inscrição feita em paredes, existe desde o Império Romano.
Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.

O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo.
Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Mesmo assim a desconfiança, o preconceito e a falta de apoio a arte e a quem à faz persiste, e até por isso eles, os Grafiteiros insistem e vencem as barreiras.
Foi assim que Pirituba teve o privilégio de sediar parte do movimento, o encontro nos muros da estação Pirituba da CPTM reuniu cerca de 50 artistas grafiteiros, que movidos pela arte, com determinação e coragem deixaram como sua marca aquele pedaço do bairro mais bonito, melhor de ver e revitalizado.
Abaixo ao cinza das almas e dos muros.
Os muros por si só já contem uma certa opressão o cinza chumbo com que a prefeitura vem pintando alguns locais faz com que essa opressão seja patente e agrida os olhos de vê e vive na cidade, por isso as cores e a mensagem do Grafite combatem a opressão com ânimo, cor e vida.
A Falta de apoio: