Páginas

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Dia Nacional de Combate ao Fumo - Defenda sua Saúde



José Serra quando Governador criou a Lei Anti Fumo
em defesa da sua saúde
Três anos após a experiência pioneira do governo do PSDB em São Paulo, com a proibição do fumo em locais fechados, que serviu de exemplo para novas leis em diversos estados e até mesmo uma lei federal, para que todos os brasileiros sejam protegidos contra a exposição à fumaça do tabaco, os resultados são ótimos e o sucesso é incontestável.


Pesquisa do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo demonstra que a lei, ao promover ambientes livres do tabaco, reduziu em 73% a concentração de monóxido de carbono nos ambientes fechados de bares, restaurantes e casas noturnas da capital, e no organismo de garçons fumantes e não fumantes: 35,7% e 57,1%, respectivamente.

A presença do monóxido de carbono no organismo humano reduz a oxigenação do sangue, das células e tecidos, o que, no decorrer do tempo, eleva o risco de doenças cardíacas e vasculares. Estes dados comprovam os benefícios da lei inclusive para os fumantes, que se tornam fumantes passivos quando expostos à fumaça do tabaco.

Pesquisa realizada pela Aliança de Controle do Tabagismo, em parceria com a Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, revela redução de até 94% de nicotina no ar em amostragem nos bares da capital paulista.

Além da proteção das pessoas contra a exposição à fumaça do tabaco, a lei também contribuiu para a redução no consumo de cigarros antes mesmo da lei completar 1 ano de vigência. Pesquisa do Ibope mostra que cerca de 50% admitem ter reduzido o consumo de cigarros desde o início da vigência da lei antifumo.

O vício

A nicotina vicia mais que a cocaína. Segundo o médico Daniel Deheinzelin, do Hospital do Câncer de São Paulo, com apenas sete a 14 dias de uso contínuo o fumante está dependente. Já largar o cigarro é difícil. Só 3% das pessoas que tentam abandonar o cigarro conseguem fazê-lo, geralmente após tentar cinco vezes. E olha que não é pouca gente tentando ficar longe da fumaça: 80% dos fumantes brasileiros dizem querer parar.

A fórmula mais eficaz para chegar lá é usar três armas combinadas.

1) Medicamentos que reduzam a abstinência, que podem ser de dois tipos. Os primeiros são os antidepressivos, que reduzem a ansiedade. Os outros são os repositores de nicotina, vendidos em adesivos ou chicletes. Eles fornecem nicotina suficiente para evitar a abstinência, mas não contêm alcatrão, que é o mais nocivo.

2) Psicoterapia, para identificar as situações em que há risco de fumar e ajudar a enfrentá-las.

3) Apoio dos amigos e da família. Mesmo assim, só um quarto dos pacientes consegue largar de vez. A maior parte das recaídas ocorre em três meses.

A aparência engana

O cigarro é glamourizado pela propaganda, mas o estrago causado à saúde não é bonito.Veja como ele age no seu corpo:

AÇÃO A LONGO PRAZO

Disparo
Apenas 7 segundos depois de uma tragada, a nicotina chega ao cérebro


AÇÃO IMEDIATA

Pele
Cresce a probabilidade de morte por câncer de pele

Cabelo
Cresce a chance de ficar careca

Dentes
Causa excesso de tártaro e aumenta o risco de ficar banguela

Pulmões
Multiplica a chance de ter câncer de pulmão e causa enfisema

Ossos
Os do fumante quebram-se mais facilmente e demoram mais para calcificar

Coração
O cigarro é um dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares

Câncer
Aumenta a chance de pelo menos 12 tipos diferentes de câncer





Por isso se você deseja parar de fumar procure ajuda, click aqui e consulte osLOCAIS PARA TRATAMENTO EM SÃO PAULO