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terça-feira, 12 de julho de 2011

JEITO DO PT DE GOVERNAR – na tragédia da região serrana do rio mais um prefeito petista acusado de meter a mão no dinheiro do povo.


No início do ano, o Brasil conheceu a maior tragédia natural de sua história, quando as chuvas devastaram diversas cidades da serra do Rio de Janeiro, como Nova Friburgo e Teresópolis, mais de 900 pessoas morreram e a tragédia só não foi maior e várias regiões do País, inclusive São Paulo, se mobilizaram numa onda inédita de solidariedade.

Muitas dessas cidades ainda não foram plenamente reconstruídas. E agora se descobre que boa parte da verba que deveria estar sendo aplicada na reconstrução da serra fluminense, onde estão várias cidades históricas e turísticas, vem sendo desviada em propinas de até 50%.

A denúncia foi feita no jornal O Globo, numa reportagem de Antonio Werneck, publicada neste domingo. Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), o dono de uma construtora revelou um acerto entre empreiteiras e autoridades de Teresópolis, a taxa da propina de 10% subiu para 50%.

Em Teresópolis, a prefeitura é administrada pelo PT e a cidade recebeu um repasse de R$ 100 milhões, do Ministério da Integração Nacional, por determinação da presidente Dilma Rousseff. O empresário que participou do processo de delação premiada contou que o aumento da comissão, que passou de 5%, antes das chuvas, para 50% após a tempestade

Abaixo, trechos da reportagem de Antonio Werneck:

“Segundo o denunciante, três empresas (RW de Teresópolis Construtora e Consultoria Ltda; Vital Engenharia Ambiental S/A, do grupo Queiroz Galvão; e Terrapleno Terraplanagem e Construção Ltda) seriam as principais beneficiadas. Ainda de acordo com o seu relato, a RW e a Vital ficariam encarregadas da retirada de entulho e da desobstrução de ruas. Já a Terrapleno ficaria com a coleta de lixo, com auxílio da Vital, que cuidaria da instalação de um aterro.
As denúncias foram feitas na sede da Procuradoria da República de Teresópolis, aumentando o número de informações de um inquérito civil público que já apurava o suposto desvio de dinheiro público e a não realização de obras contratadas na cidade. O procurador da República Paulo Cezar Calandrini, que cuida do caso, disse que não poderia falar do assunto porque o inquérito corria em segredo de Justiça.
O caso mais grave aponta para funcionários da Fundação Municipal de Saúde (FMS), que autorizaram, no meio tragédia, o pagamento, sem licitação, de mais de R$ 900 mil a uma empresa do Rio, a Spectru Instrumental Científico Ltda. O contrato previa que a empresa faria a manutenção e a conservação de equipamentos da rede municipal de saúde atingidos pela enxurrada.”

Veja o comentário no link abaixo:

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